5 ilusões que você deve esquecer sobre abrir o próprio negócio

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Não faltam histórias de empreendedores que fecharam as portas, ou perderam dinheiro antes mesmo de ver o negócio decolar. Por isso, vale a pena ouvir o que tem a dizer Luciano Lugli, que se tornou um especialista em gestão estratégica ao acumular aprendizado com os deslizes cometidos em sua experiência empresarial.

Com a meta de se tornar referência no segmento de serviços de reparos com o grupo que fundou, o E-Lar, Lugli levou um bom tempo até formar a equipe dos sonhos.

Com a pressa de ver o negócio crescer, Lugli conta ter contratado pessoas erradas para cargos e departamentos errados. “Além da ansiedade, havia também a dificuldade para recrutar pessoas para cargos de confiança”, diz.

Foi quando decidiu investir em treinamento para que funcionários pudessem assumir cargos de liderança.

LUCIANO LUGLI, FUNDADOR DO GRUPO E-LAR

Como todo pequeno empreendedor, Lugli pensava que não tinha estrutura para contratar grandes fornecedores. Outro grande equívoco que custou caro -cerca de 40% a mais em seu orçamento.

“O correto seria ter procurado os fornecedores certos, vender nossa ideia, buscar parcerias, e fechar boas negociações”, afirma. “Mostrar que éramos pequenos, mas que queríamos crescer, e que havia potencial para isso.”

Aos poucos, ele também descobriu que o sonho da expansão tem hora certa para acontecer. Além de vender serviços e materiais, Lugli quis adicionar um centro de distribuição próprio à empresa.

“Quase pequei mais uma vez por inexperiência. Mas, percebemos a tempo que precisamos nos estruturar melhor.” Ele conta quais os erros mais comuns ao dar o primeiro passo.

PENSAR QUE EMPREENDER GERA STATUS

Colocar o enriquecimento em primeiro lugar, acreditar que abrir o próprio negócio é sinônimo de luxo e que ficar rico é fácil são pensamentos recorrentes entre aqueles que querem empreender.

Muitos pensam que só irão realizar atividades prazerosas, que atrairão status. Lugli destaca que o início de qualquer negócio demanda  sacrifícios, e por isso, a expectativa pode virar desilusão.

As atividades realizados por um empresário empenhado não geram status, mas geram resultados, de acordo com o especialista.

“Empreender é fazer aquilo que ninguém mais quer fazer”, diz. “Pode ser que você deixe um cargo de executivo hoje, e amanhã precise distribuir panfleto na praia para divulgar o seu negócio. E essa não é uma atividade que dá status”, diz.

ACHAR QUE SÓ VAI MANDAR

Com base na própria experiência, Lugli aprendeu que era necessário passar por todos os processos, e desempenhar todas as atividades de seu negócio para realmente se tornar dono dele. “Quando me tornei empreendedor, sabia negociar, mas não sabia vender”.

DEDICAR POUCO TEMPO AO NEGÓCIO

O mercado de franquias, em especial, se tornou uma alternativa comum para a aposentadoria, ou para a mulher que teve que abrir mão da vida profissional para cuidar da família.

O modelo parece a opção perfeita para quem quer tranquilidade. No entanto, abrir um negócio não significa propriamente trabalhar no horário que se quiser.

Ser dono de um empreendimento requer dedicação. Deixar que essas responsabilidades sejam conduzidas por um terceiro, pode trazer consequênciais negativas ao longo do tempo. Alguns buscam tranquilidade e qualidade de vida na decisão de empreender, e isso é um erro.

NÃO PRECISA MAIS ESTUDAR

Aprender diariamente, buscar conhecimento, e saber como os seus concorrentes atuam são detalhes vitais para o seu negócio. Antes de abrir uma franquia, por exemplo, é preciso pesquisar, entender o mercado, conhecer as fases de treinamento que a rede oferece,  saber qual é a percepção que os clientes têm daquela marca.

Além disso, é preciso conhecer as regras, a filosofia da empresa, dinâmica e a estrutura do franchising. Para isto, existem várias escolas e instituições que, por um preço acessível, oferecem treinamentos para o futuro empreendedor.

Buscar inspiração em casos bem-sucedidos é outra prática comum. Porém, para Lugli, conversar com quem não deu certo é também uma ótima prática. “Isso ajuda a eliminar determinadas ações e pensamentos que você já saberá que não dão certo”, diz.

SÓ VOU FAZER O QUE GOSTO

É totalmente ilusório achar que você terá mais tempo livre do que quando estava empregado. Provavelmente, seu trabalho consumirá mais tempo que o de qualquer subordinado.

Ser empreendedor proporcionará a liberdade de fazer o que se gosta em alguns momentos. Porém, nos primeiros anos de vida de um negócio o  fundador é muito exigido para todo o tipo de tarefa.

Sem contar que o que se enfrenta ao abrir um negócio no Brasil é um processo bem burocrático e caro.

Via DC

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