Gestão de marcas em micro e pequenas empresas

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Construir uma marca por si só já representa um grande desafio, e desde a década de 90, os estudos de branding vem tomando um espaço cada vez maior nas atribuições do profissional de administração, especialmente aos que tem seu foco voltado para a área de marketing.
As informações são vastas, desde as publicações de David Acker até a contextualização da gestão de marcas no mercado brasileiro, trazida por autores como Francisco Serralvo e Augusto Nascimento, passando por inúmeras abordagens técnicas, teóricas e de estudo de caso.
Agora, se para grandes empresas, com setores recheados de profissionais especializados, com tempo e recursos disponíveis, gerir uma marca já é uma atividade árdua, imagine para micro e pequenas empresas, onde muitas vezes o proprietário acaba acumulando diversas tarefas, e além de planejar as estratégias da empresa, tem que lidar com a realização das atividades fins do dia a dia da organização.
Nesses casos, vale prestar a atenção em alguns pontos, que por mais óbvios que pareçam (ou não) podem passar despercebidos e fazer a diferença para sua marca:

  • Escolha do nome: as opções aqui são variadas, desde os nomes dos fundadores  ou pessoas célebres no segmento da empresa (Boeing, José Cuervo, etc.) até siglas/abreviações do nome completo da marca (IBM, BMW, entre outras). Não existe uma fórmula mágica para a criação do nome, mas há de se focar no público que se deseja atingir, fugir de nomes que possam remeter a outras empresas, e sempre (como em praticamente todos os pontos abordados) procurar um equilíbrio, entre a mensagem que se quer passar de acordo com sua percepção pessoal e o que mercado aceita.
  • Procure um profissional/agência de design com credibilidade: na busca pelo corte de custo, algumas empresas acabam desenvolvendo sua logomarca com “designers” não tão profissionais assim… Fuja deles, e lembre-se que a arte envolvendo a logo da empresa ou produto, é a primeira imagem que os clientes terão dela. Trabalhos mal feitos podem afunjentar as pessoas e remeter a produtos e serviços de baixa qualidade, antes mesmo que exista uma experiência direta com sua empresa.
  • Slogan: lembre-se, ao criar um slogan para um produto/campanha ou mesmo para sua empresa como um todo, de que além de chamar a atenção dos clientes ele tem que refletir o que a empresa é capaz de realizar. Não utilize frases como “liderança em preços” se você realmente não tiver os melhores preços. Sempre é melhor focar nos pontos fortes de sua empresa, pois um slogan que não reflete a realidade trará descrédito para a marca.
  • Diferenças de idioma/culturas: em tempos de dólar cotado a R$4,00, e diferentes canais de vendas para todo o mundo, as exportações podem ser uma saída para diversas empresas. Nessa hora, antes de traduzir ao “pé da letra” um slogan, ou nome para outro idioma, procure consultar o siginificado exato com algum profissional ou contato confiável com maior experiência neste outro idioma. Alguns exemplos de grandes empresas que sofreram com este tipo de problema foram o KFC, Coors e Pepsi.
  • Mídias sociais: a gestão das marcas atualmente passam diretamente pelos canais de mídias socais, e para micros e pequenas empresas, essa pode ser uma opção de baixo custo para ter um canal de comunicação direto com o cliente. Lembre-se que a forma como você se comunica é responsável direta pelo modo que você é visto pelo mercado. Seja cordial, mantenha sempre o bom senso, não entre em discussões, tire dúvidas, preocupe-se com a escrita e não deixe que seus perfis ou páginas oficiais fiquem sem publicações por muito tempo ou com ar de “desleixo”. Hoje em dia as mídias sociais são um cartão de visitas para inúmeras empresas, e o buzzgerado na internet pode causar uma enorme publicidade, resta você se assegurar para que ela seja positiva.
  • Gestão de colaboradores: de nada adianta você seguir todos os passos anteriores, e se esforçar para construir uma marca forte para o mercado se você não é visto dessa forma dentro de sua própria estrutura. Os colaboradores da empresa são os primeiros que tem que ser conquistados por sua marca, pois são eles que vão representar sua empresa em diversos ambientes, seja no atendimento de clientes, no contato com fornecedores ou mesmo em instituições financeiras. É preciso que a imagem passada por eles não seja de forma alguma depreciativa, e que reflita os valores que a marca quer transmitir.

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