Ignácio diz ainda que é importante assumir o papel e a postura adequada em cada situação, bem como a dinâmica pré-estabelecida de convivência. “O dia a dia da empresa exige energia, racionalismo e agilidade, o que é completamente diferente da situação doméstica, onde a afetividade e dinâmica familiar predominam. Em resumo: o boné de Diretor financeiro, por exemplo, cabe bem na empresa, não substituindo em casa o boné de marido ou pai”, complementa.
Outro ponto ressaltado pelo consultor empresarial é a preservação do diálogo permanente, baseado em confiança e duplicidade, em ambos os ambientes. “A discussão honesta de divergências cabe em ambas situações, sendo que o que muda são os assuntos, a relação de poder e a dinâmica de tomada de decisões. Consequentemente, é essencial evitar empurrar as discórdias para debaixo do tapete, pois as mesmas se transformarão em bombas de efeito retardado, deteriorando a relação”, completa.
O especialista explica também que é preciso avaliar se há harmonia entre o casal e, em hipótese nenhuma, encarar o negócio como a salvação de um casamento que não vai bem. “Um bom relacionamento pessoal pode gerar uma boa sociedade, mas uma sociedade não corrigirá um relacionamento ruim”, finaliza.
fonte : administradores.com.br