Mas a inteligência emocional é atributo somente dos mais velhos? Suyen explica que não, mas que por conta da experiência e do processo rápido de mudanças que caracterizou as três últimas décadas o hoje maduro, idoso passou por processos que estimulam esta percepção da interação social como fundamental para o sucesso profissional. “Há jovens com grande abertura para compreender a importância do uso inteligente de suas emoções, sua bagagem de personalidade e percepção do outro, mas isso não é a regra, até porque é algo pouco ensinado ou mesmo estimulado no ambiente acadêmico”, diz Suyen.
Os mais velhos, maduros tem sido realmente mais procurados no mercado de trabalho também por conta de seu conhecimento adquirido ao longo do tempo, que é capaz de resolver variáveis inesperadas e mudanças de cenário. Em estudo recente da Solução Labor ficou claro que um dos fatores para esta procura é o despreparo de muitos profissionais mesmo tendo recentemente saído da faculdade. “Parte da questão se dá pela formação nem sempre adequada, e outra por conta do sistema de ensino focar mais no conhecimento e pouco na interação social, que hoje é um diferencial competitivo”, afirma Suyen como explicação para o problema.
E o que precisa o profissional idoso para aumentar sua empregabilidade? A consultora explica que não há diferenças entre o que o idoso e o jovem devem buscar para seu sucesso profissional: constante aprendizado, abertura para o novo, flexibilidade, fácil trato no ambiente de trabalho, motivação, empreendedorismo mesmo no ambiente do emprego e a tríade conhecimento-habilidade-atitude. “A partir do momento que o profissional deixa claro que é um parceiro para o sucesso da empresa as barreiras de juventude ou maturidade caem por terra e o indivíduo se integra a um time que visa sucesso”, frisa a consultora.
Fonte: Revista Incorporativa