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NF-e: Cuidados que os contribuintes têm de ter com o XML

Para quem têm de lidar com emissão de notas fiscais é muito importante conhecer os tipos de documentos fiscais eletrônicos existentes. No Brasil temos muitos tipos e cada um tem as suas próprias regras e particularidades. Abaixo vamos comentar um pouco sobre alguns cuidados a se ter com um desses modelos, a NF-e.

Os contribuintes que efetuam venda de mercadorias usam este modelo de documento fiscal eletrônico. Ao passo que ele esse é o modelo de documento mais utilizado atualmente, ele também necessita de atenção e cuidado para o seu preenchimento. Como estamos falando de um modelo que gera muito volume de notas, é necessária muita organização na gestão destes documentos.

As empresas também precisam tomar cuidado com os erros de emissão, pois, o validador possui algumas regras que podem impedir a emissão de uma nota fiscal. Este modelo de nota eletrônica, assim como os demais, é emitido e com isso gera-se um XML, que é a nota fiscal. As mercadorias que tem suas NF-e emitidas, são transportadas sempre acompanhas de suas Danfe.

Como a Danfe é o Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica, ele não tem valor fiscal, serve apenas para acompanhar a circulação das mercadorias. O Danfe não precisa ser arquivado, mas ele tem a chave da NF-e, então se caso você precise consultar a nota fiscal no portal da NF-e e não tenha o XML, pode usar essa informação.

As chaves de acesso ajudam a resolver esse problema da consulta, o que é uma vantagem em certos momentos. Mas o ideal é o contribuinte ter os XML, nem que para isso ele adquira uma ferramenta de busca de documentos fiscais. O XML é o arquivo essencial, esse o contribuinte sempre tem de ter.

Quando falamos de saídas é mais fácil ter todos os XML, o problema começa quando falamos das notas fiscais de compra. Como existe uma grande dificuldade nessa questão, muitas empresas possuem ferramentas tecnológicas para ajudar a obter essas notas fiscais de entrada. Porém, recentemente está tendo uma maior dificuldade de obter esses documentos, mesmo com o uso dessas soluções.

O que muitas dessas ferramentas fazem para poder obter os documentos é utilizar robôs para acessar os portais das fazendas e pegar os dados das notas fiscais. Por meio desse tipo de consulta é possível criar um XML artificial.

Os contribuintes precisam ter atenção com as alterações promovidas pelo governo, pois, com a LGPD, e o Ajuste Sinief 16/18 as consultas estão mais restritas à apenas os participantes dos documentos fiscais. Apenas para reforçar o Ajuste Sinief 16/18 trouxe estas novas regras quanto a consulta das NF-es:

Antes para fazer uma consulta de NF-e no portal da nota fiscal eletrônica, não era necessário o uso de certificado digital. Segundo as recentes mudanças feitas no portal, agora para fazer a consulta já é necessário o uso de certificado digital.

O download do XML das notas de entrada é muito importante, pois, em primeiro lugar nenhum documento de compra pode faltar nas escriturações dos Speds. E em segundo lugar é necessário armazenar as NFEs por 5 anos.

O empresário que tiver dificuldade em obter estes documentos fiscais de entrada deve conversar com seus fornecedores, e seu contador. Apenas reforço ao empresário que não é responsabilidade da contabilidade buscar estes documentos. Isso é uma responsabilidade da empresa, que deve se comprometer a enviar diretamente a sua contabilidade todos os documentos fiscais.

Fonte: contabilidadenatv.com.br

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