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Você participa efetivamente de uma equipe de trabalho?

Integra um conjunto de pessoas que atuam em sinergia ou contribui somente para o resultado final com o esforço individual de cada um por si em busca do cumprimento de metas e de objetivos comuns?

A missão da equipe é diferente e mais complexa do que os papéis e contribuições que cada integrante deve desempenhar numa equipe de trabalho. Noutros termos, não basta que cada integrante desempenhe bem o seu papel e ofereça contribuições efetivas.

É preciso atuar bem em grupo, num contributivo trabalho de equipe.

O desempenho de cada membro afeta não apenas o desempenho dos demais, mas a própria missão e contribuição da equipe.

Assim, uma equipe é um todo em si e está acima de cada uma de suas partes integrantes, e mesmo até da simples soma das participações de cada integrante individualmente.

Por isso é que as equipes excelentes, que buscam e alcançam a otimização de resultados, não são aquelas em que cada indivíduo isoladamente é o “máximo”, um “crack”, atuando individualmente, mas aquelas em que o trabalho em conjunto, por múltiplas e diferenciadas “tabelinhas”, funcionam tão bem que o desempenho de cada integrante individual da equipe atinge níveis ainda mais elevados, distintos, e qualitativamente superiores do esforço e da contribuição meramente individual.

As organizações em seus processos de avaliação tendem a exaltar sobremaneira o trabalho em equipe, mas aferem resultados e conferem reconhecimentos apenas às contribuições e às participações individuais. Tendem a perder o foco na sinergia do trabalho em grupo, na missão do verdadeiro trabalho em equipe, em que as participações individuais cedem lugar ao resultado final do grupo fecundado pelas participações e contribuições individuais.

O equívoco dessas avaliações se aprofunda ainda mais porque as parcelas das participações e das contribuições individuais são, na verdade, a participação e a contribuição do trabalho em equipe, muitas vezes inalcançáveis se não fosse a sinergia da colaboração de todos em atuação conjunta.

Mesmo que assim não seja, as participações individuais dependem, em boa parte, do desempenho da equipe. Imagine, só por ilustração, a “tabelinha” de uma equipe de dois: Neymar e Ganso, Pelé e Coutinho, Romário e Giovanni.

É o mesmo que se reedita no mundo das relações empresariais modernas num ambiente cotidiano de trabalho. Neymar, Pelé e Romário continuariam a ser cracks excepcionais, mas os resultados alcançados por suas equipes talvez não fossem também tão impressionantes.

Fonte: Infomoney
29/06/2011

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