Celular fora de hora pode dar demissão, e por justa causa

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Um celular pode fazer você perder o emprego. Foi o que aconteceu com um serralheiro de Maringá, no Paraná. Ele não cumpriu a regra de segurança da empresa, que vedava o uso do celular durante o expediente, e foi demitido por justa causa. O caso está na Justiça, ainda cabe recurso, mas até agora está mantido o entendimento de sentença proferida pela 3ª Vara do Trabalho de Maringá.
O diretor da escola da Associação Mineira de Advogados Trabalhistas (Amat), Antônio Queiroz, observa que no caso em questão o celular era proibido em razão de normas de segurança. “É preciso tomar cuidado no uso do celular não só no local de trabalho, mas no dia a dia. É possível sofrer um acidente, como bater o carro ou cair na rua, por causa de distrações ao utilizar o aparelho”, observa.
O autor do processo trabalhou em uma pequena serralheria de Maringá por quase dois anos, entre julho de 2013 e abril de 2015. A execução do serviço envolvia manipulação de máquinas de corte, de polimento e soldas, além de produtos químicos com algum grau de toxicidade. Por conta do risco, era norma da empresa que não se utilizasse o celular durante o expediente.
O advogado explica que o uso do telefone em situações normais de trabalho não é proibido. “Agora, há casos em que, para evitar espionagem industrial, empresas impedem o uso de celulares com câmera em determinadas áreas”, diz.
Produtividade. A supervisora de carreiras do Ibmec/MG, Cynara Bastos, ressalta que o uso excessivo do celular ou de redes sociais pode interferir na produtividade do trabalhador. “A pessoa pode ficar muito distraída e comprometer seu desempenho. Aliás, pode até se machucar e afetar os outros, dependendo do tipo de trabalho exercido”, observa.
Ela frisa que é importante ter bom senso no ambiente de trabalho e também nas postagens nas redes sociais. “Uma pessoa pode deixar de conseguir um emprego em razão da postura que ela adota na internet. As empresas usam as redes sociais para conhecer mais sobre os candidatos, e podem não gostar do que viram”, diz.
Queiroz ressalta que o uso excessivo do celular no ambiente de trabalho pode ser uma infração disciplinar e, em casos mais graves, levar à demissão. Para ele, o ideal é que as empresas definam e comuniquem aos funcionários se houver alguma restrição ao uso do celular. “As regras tem que ser conhecidas pelos funcionários”, ressalta.
Fonte: O tempo

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