A produção acelerada é frequentemente celebrada nas corporações como virtude — cortar etapas, responder mais rápido e entregar mais com menos. Porém, quando a eficiência se torna um fim em si mesma, ela pode comprometer justamente aquilo que sustenta o futuro: a inovação.
Por que esse excesso de eficiência é perigoso:
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Elimina espaços essenciais como reuniões informais, conversas espontâneas, pausas e brainstorms sem pauta, limitando a criatividade.
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Foca em produtividade e repetição, enquanto inovação exige desordem, experimentação e abertura ao novo.
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Exemplos como Kodak, Nokia e Blockbuster mostram que empresas eficientes podem falhar por falta de visão de futuro.
O valor da pausa e do tempo improdutivo:
Cristiano Kruel, CIO da StartSe, destaca que líderes de sucesso reservam “tempo livre” para estimular criatividade, dúvidas e novas ideias — momentos muitas vezes vistos como improdutivos, mas que são sementes de inovação.
Reflexão para líderes:
Executar tarefas do dia a dia é importante, mas liderar exige pensar melhor e plantar o amanhã em vez de apenas administrar o presente. Questionar se a gestão está transformando pessoas em executores ou encorajando visões de futuro é fundamental.
Conclusão: Para empresas que buscam sustentabilidade e crescimento, a mensagem é clara: não deixe que a eficiência tóxica elimine o tempo criativo. Valorize pausas estratégicas e estimule a inovação para preparar os clientes para o mercado do futuro.
Fonte: StartSe – A ilusão da eficiência