Com a ascensão da inteligência artificial, um novo tipo de liderança se faz necessário. O artigo da StartSe aponta que muitos líderes tradicionais — antes valorizados por sua experiência, cargo ou capacidade analítica — estão se tornando irrelevantes diante de algoritmos que realizam essas tarefas com mais agilidade e precisão.
Principais reflexões para empresas e executivos
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Experiência não é mais diferencial: a IA consegue simular o conhecimento acumulado de décadas em poucos segundos. Isso exige que os líderes desaprendam padrões antigos e abracem o novo com agilidade.
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Liderança como curadoria, não comando: o papel do executivo deixa de ser “aquele que tem todas as respostas” para se tornar quem faz as perguntas certas, conecta pessoas e tecnologias e estimula inovação.
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Desconexão com a realidade tecnológica: segundo pesquisa da Harvard Business Review, 67% dos CEOs não compreendem totalmente o impacto da IA em seus setores. Apenas 12% já integram IA no core business.
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A urgência de se adaptar: o mundo dos negócios exige líderes com humildade intelectual, coragem para experimentar e abertura para co-criar com a inteligência artificial.
Como responder a essa transformação?
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Estimular uma cultura de aprendizado contínuo e desaprendizado estratégico.
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Capacitar líderes para usar a IA como aliada, e não como ameaça.
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Transformar a IA em ferramenta de valor real no centro das operações — e não em projeto paralelo.
Fonte: StartSe