Empresas sem gerentes funcionam?

Compartilhe nas redes!

“Normas e diretrizes, assim como procedimentos para controlar a atuação do colaborador e empecilhos que permeiam as responsabilidades dos profissionais decidirem, são os principais fatores que desestimulam uma equipe a criar, agir diferente e resolver determinados problemas”, afirma Roberta, “Peter Drucker, pai da Administração Moderna, já dizia que 90% das normas e procedimentos das empresas são criados para inibirem as pessoas de fazerem. Ou seja, as empresas criam burocracia que as impedem de crescer e de se perpetuar. E os responsáveis por isso são os ‘pensantes’ – gestores – e não os ‘executantes’”

Como, então, se preparar para essa mudança?

John P. Kotter, especialista internacional em transformação organizacional, criador dos 8 passos da mudança, disse que 70% dos projetos de mudança organizacional falham porque não há a verdadeira disposição por parte da liderança de fazer a mudança acontecer, 20% falham porque as lideranças praticam o falso sentido de urgência e apenas 10% são bem sucedidos porque a liderança pratica o legítimo senso de urgência.

Sendo assim, empresas de qualquer tamanho podem realizar mudanças em sua gestão. A especialista em construção de equipes declara que “é possível trabalhar sem hierarquia em todas as empresas. É necessária uma ruptura entre cargo e atitude. Ou seja, ser gestor não significa ser líder e quem faz a mudança é o líder e não o gestor. Os líderes servem de cadeia de ajuda aos seus colaboradores, criam o ambiente necessário para que haja conscientização dos trabalhos que serão desenvolvidos e da importância de cada um nesse processo de mudança. Sem esta mudança mental e atitude não há prática do sentido de urgência e sem ele não há mudança alguma”.

As mudanças costumam – pelos atuais modelos de gestão centralizados – vir de cima (de chefes, gerentes e gestores). Porém, “quando falamos em dissolver a hierarquia e empoderar os times para tomarem decisões e realizarem o que precisa ser feito, é preciso deixar claro que as mudanças chegam através da mudança de gestor para líder que estimulam e geram engajamento dos colaboradores com uma causa única”, ressalta Roberta.

Roberta Yono Ebina é consultora associada da Muttare, consultoria de gestão, fundada em 2002 – www.muttare.com.br Roberta conduz treinamentos de construção de time e programa de formação de liderança e é qualificada em MBTI e processo de Executive Coaching.

Fonte: Revista Incorporativa

Classifique nosso post [type]

Preencha o formulário abaixo para entrar em contato conosco!

Últimos Posts:
Categorias
Arquivos

Fique por dentro de tudo e não perca nada!

Preencha seu e-mail e receba na integra os próximos posts e conteúdos!

Compartilhe nas redes:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Deixe um comentário

Veja também

Posts Relacionados

Recomendado só para você
Ela explica que, diferentemente das deduções de despesas com educação,…
Cresta Posts Box by CP