No ambiente corporativo atual, mais não significa melhor. O excesso — seja de informação, processos, medos ou ferramentas — pode se tornar um risco silencioso, capaz de paralisar empresas e líderes. Em vez de gerar vantagem competitiva, o excesso provoca lentidão, indecisão, desgaste e sufoca a inovação. O alerta é claro: priorizar o essencial é fundamental para garantir agilidade e saúde organizacional.
Índice
TogglePrincipais tipos de excesso identificados
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Excesso de informação leva à fadiga de decisão e piora a qualidade das escolhas.
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Excesso de processos causa atrasos, confusão e paralisia pela análise.
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Excesso de burocracia reduz a capacidade de resposta rápida das empresas.
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Excesso de medo inibe inovação, experimentação e novas tentativas.
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Excesso de ferramentas aumenta a dispersão e o cansaço cognitivo das equipes.
Consequências para empresas e líderes
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Decisões mais lentas ou equivocadas, devido ao acúmulo de variáveis.
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Perda de agilidade e dificuldade de adaptação às mudanças do mercado.
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Sobrecarga mental e falta de clareza estratégica.
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Ambientes de inovação comprometidos por rigidez e complexidade excessiva.
Como evitar a “morte por excesso”
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Priorizar o essencial: simplificar rotinas, reduzir processos e eliminar ferramentas redundantes.
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Promover segurança psicológica: transformar erros em aprendizado.
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Reduzir burocracias: dar clareza de papéis e diminuir travas internas.
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Focar no propósito e nas pessoas: menos acúmulo, mais visão e coragem.
Conclusão
O excesso pode matar empresas lentamente, retirando sua velocidade, clareza e capacidade de inovar. O desafio da liderança moderna é identificar o que consome energia sem gerar valor, eliminar excessos e reconectar a organização com o que realmente importa. Em muitos casos, sobreviver e prosperar depende mais do que se elimina do que do que se acumula.
🔗 Fonte: StartSe — “Mortas pelo excesso: o novo risco das empresas”
https://www.startse.com/artigos/mortas-pelo-excesso-o-novo-risco-das-empresas