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ToggleTributação de dividendos: o alerta da DISTRIBUIÇÃO disfarçada
A discussão sobre a DISTRIBUIÇÃO de dividendos no Brasil ganhou destaque em razão de mudanças recentes na legislação do imposto de renda e de alertas de especialistas sobre práticas que podem ser interpretadas como formas de DISTRIBUIÇÃO disfarçada de lucros. Essas práticas, quando utilizadas com a intenção de reduzir a carga tributária, podem atrair a atenção do fisco e resultar em autuações ou exigências de tributos adicionais.
Conceito de DISTRIBUIÇÃO disfarçada
A DISTRIBUIÇÃO disfarçada ocorre quando uma empresa utiliza mecanismos que não são uma formal distribuição de lucros, mas que, na prática, apresentam a mesma natureza econômica. Exemplos comuns incluem pagamentos de serviços ou contratos simulados entre a pessoa jurídica e sócios ou pessoas vinculadas que, na realidade, funcionam como forma de transferência de riqueza sem o reconhecimento formal de dividendos.
Riscos fiscais e interpretação do fisco
As autoridades fiscais têm adotado interpretações mais restritivas em relação a operações que possam caracterizar DISTRIBUIÇÃO disfarçada de lucros. Quando identificadas, essas operações podem ser desconsideradas para fins tributários, levando à exigência de tributos não pagos, multas e juros. A fiscalização tende a analisar a finalidade econômica dos atos, ultrapassando a mera forma documental, para verificar se há tentativa de evasão de tributos por meio de mecanismos indevidos de DISTRIBUIÇÃO.
Exemplos de riscos para empresas
Algumas situações que costumam ser alvo de atenção do fisco são:
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Remuneração elevada de sócios por meio de contratos de prestação de serviços que não correspondem à efetiva prestação ou valor de mercado.
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Pagamentos que, na prática, substituem a distribuição formal de lucros, mas que são apresentados com outra natureza contábil ou contratual.
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Operações entre empresas do mesmo grupo econômico que geram resultados equivalentes à DISTRIBUIÇÃO de lucros, sem o devido enquadramento e tributação.
Prevenção e boas práticas
Para reduzir os riscos de autuações relacionadas à DISTRIBUIÇÃO disfarçada, empresas devem adotar práticas de governança e documentação robustas, tais como:
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Definir critérios claros de remuneração de sócios e administradores compatíveis com o valor de mercado.
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Formalizar e justificar economicamente todas as operações entre partes vinculadas.
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Revisar periodicamente políticas de remuneração e distribuição de resultados à luz das normas tributárias vigentes.
Conclusão
A tributação de dividendos e a identificação de práticas que possam ser interpretadas como DISTRIBUIÇÃO disfarçada de lucros representam um alerta para empresas e gestores. A adoção de estruturas transparentes, fundamentadas em critérios econômicos legítimos, é essencial para manter conformidade tributária e evitar riscos fiscais que podem comprometer a saúde financeira e a reputação das organizações.
Fonte:
https://portalcontabilsc.com.br/artigos/tributacao-de-dividendos-o-alerta-da-distribuicao-disfarcada