2) Valorize a equipe – Em uma conversa com um empreendedor que não entendia por que ninguém ficava em sua empresa por muito tempo, o professor da FGV perguntou como ele tratava seus clientes. “O empresário disse que os tratava muito bem, ajudava no que era possível e era sempre simpático. Disse a ele que era fácil manter os funcionários: bastava tratá-los como se fossem seus clientes”, conta Brandão. Os empreendedores devem se lembrar de que não não são os únicos que querem ser bem-sucedidos – este é o mesmo objetivo dos colaboradores. “Recompense os funcionários, cuide da carreira deles e eles o ajudarão a crescer.”
3) Não ignore os problemas deles – É difícil se concentrar no trabalho quando a cabeça está em outro lugar. “Caso o funcionário esteja passando por algum problema familiar, por exemplo, vale pensar em mandar a pessoa para casa”, afirma Brandão. Outro problema que pode acabar com a produtividade de alguém é a demora para chegar no trabalho por causa do trânsito. “Em um caso como esse, se a função permitir, por que não deixar o colaborador trabalhar de casa durante o horário de pico?”, sugere o especialista.
4) O happy hour pode não ser uma hora feliz – Relaxar depois do expediente em um happy hour é uma prática bem comum entre colegas de trabalho. Tal medida vem sendo adotada pelas empresas, em uma tentativa de aproximar a equipe do pessoal da gerência. O problema é quando esse tipo de confraternização vai se tornando uma imposição da empresa. “Vai haver alguém que prefere ir para casa descansar e é ‘obrigado’ a ir para o bar. Pior: indo à força, pode ser que a reunião sirva para que todos falem mal da empresa”, afirma o professor.
Para Brandão, o problema não é o happy hour – qualquer confraternização que ocorra espontaneamente, sem a pressão de ninguém, serve para aumentar a integração de uma equipe. “O happy hour pode ser nocivo e se transformar em uma válvula de escape para funcionários insatisfeitos, mas é uma iniciativa válida quando se torna uma consequência natural das relações entre eles.”
5) Comemore conquistas e aprenda com o fracasso – Se uma comemoração faz sentido, todos ficam felizes em participar. “Quando uma meta é cumprida ou alguém consegue uma conquista pessoal, aí faz sentido fazer a celebração”, diz Brandão. Mas a felicidade no escritório não aumenta só fazendo festa. Na hora do fracasso, é importante marcar uma reunião e ver o que é possível fazer para que o resultado negativo não se repita. “Quando o empreendedor mostra que está junto com seus comandados no sucesso e no fracasso, maiores são as chances de que o clima da empresa se mantenha bom”, afirma o professor da FGV.
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