A ansiedade no ambiente de trabalho, especialmente relacionada a metas e prazos, pode ser comparada a um fogo: em doses controladas, mantém-nos alertas; fora de controle, torna-se destrutiva. Em baixa intensidade, a ansiedade nos prepara para desafios, como aquele frio na barriga antes de uma grande decisão ou ao realizar algo pela primeira vez. Contudo, quando se intensifica, pode acelerar o coração, drenar nossa energia e nos afastar da nossa melhor versão.
Líderes sob pressão extrema assemelham-se a panelas de pressão em fogo alto: quanto maior a demanda, mais a temperatura sobe. Sem despressurização ou válvula de escape, a explosão é iminente. Pesquisas indicam que gestores em estresse crônico tendem a se tornar mais inacessíveis, intolerantes, reativos e menos transparentes, afetando negativamente o clima organizacional e o bem-estar da equipe.
Diante disso, é essencial reconhecer que o descanso não é um luxo, mas uma estratégia. Isso inclui não apenas dormir adequadamente, mas também incorporar pausas inteligentes durante o dia, respirar profundamente antes de reuniões tensas e engajar-se em atividades que proporcionem prazer e relaxamento. Pode ser uma caminhada ao ar livre, exercícios físicos, hobbies manuais ou musicais. O objetivo é criar um espaço seguro interno, onde seja possível autorregular-se, reconhecer limites e recuperar o controle da vida, buscando ajuda quando necessário.
Fonte: CRCSP Online