O resultado de tantas demandas é que nem sempre dá para salvar todas as mocinhas (ou áreas da empresa) que estão em perigo. E a negligência pode ser fatal. Não é à toa que pesquisa realizada pelo SEBRAE apontam que cerca de 60% dos empreendimentos conseguem chegar no quinto ano de vida. Isso, em números absolutos é muito, principalmente se considerarmos que o Brasil é um dos países mais empreendedores do planeta.
Um bom plano de negócios e a habilidade gerencial do empreendedor são fundamentais para reduzir essas estatísticas. Em muitos casos, um bom “óculos” também se faz necessário. Digo isso porque muitos se envolvem com áreas vitais da empresa como a financeira, a logística e a comercial e ignoram a importância da comunicação planejada (seja por ele ou mesmo delegada a um especialista). Isso se dá, muitas vezes, por que acreditam que não tem tempo ou dinheiro para investir em comunicação. Infelizmente isso é uma grande miopia e que contribui para as estatísticas de insucesso de muitos empreendedores.
Não sou oftalmologista, mas vou ampliar duas situações para facilitar a visão de risco de médio e longo prazo de alguns empreendedores. Os cenários futuros deixo para que cada um promova por meio de suas ações:
– as empresas de todos os portes, intencionalmente ou não, emitem mensagens que são interpretadas pelo mercado. Quando não há planejamento da exposição da empresa, não há como antever (e por conseqüência, corrigir desvios) os resultados dessa comunicação com o mercado. Ou seja, se o empreendimento não se comunica de modo ativo e planejado, ele o faz de forma inconsciente. Como resultado, a comunicação pode ser realizada de modo parcial, inconstante ou ineficiente, podendo prejudicar a imagem da empresa e do empresário.
– um dos maiores fatores desmotivacionais é a falta de informação. O colaborador, quando não conhece a empresa, não sabe o que ela pensa, onde deseja chegar e qual o seu papel dentro desse contexto, não consegue se comprometer e , muitas vezes, fica alienado dentro do processo produtivo. A comunicação não motiva, mas exerce papel importante no que se refere a clarear e divulgar significado e propósito organizacional.
Não posso encomendar lentes de contatos para melhorar a visão de ninguém, ainda mais que nunca vi super-herói de óculos. Pela minha experiência de mercado, entretanto, posso firmar que nos dois casos ampliados acima, um pequeno investimento em comunicação poderia economizar, em muito, os recursos alocados para ações de gerenciamento de crises ou de recursos humanos, que em alguns casos ocorrem de maneira pontual.
O importante é desmistificar o conceito de caro e barato e pensar em resultados empresariais. Afinal, qual é o preço que sua empresa está pagando por não se comunicar bem com seus steakeholders?
Fonte: Revista Incorporativa
Compartilhe nas redes!
Preencha o formulário abaixo para entrar em contato conosco!
Últimos Posts:
Categorias
Arquivos
Tags
Fique por dentro de tudo e não perca nada!
Preencha seu e-mail e receba na integra os próximos posts e conteúdos!
Compartilhe nas redes:
Posts Relacionados
Simon Sinek: o poder do “porquê” e a essência da liderança inspiradora
Simon Sinek, renomado autor e palestrante, enfatiza a importância de líderes e organizações iniciarem suas ações pelo “porquê”—seu propósito ou crença fundamental—antes de abordar o
4 erros cometidos no trabalho que são crimes e podem levar a prisão
No ambiente de trabalho, certos comportamentos podem configurar crimes e resultar em penalidades severas, incluindo prisão. Destacam-se quatro infrações comuns: Desvio de mercadorias da empresa:
6 dicas para ser efetivado no emprego temporário
O emprego temporário é uma excelente oportunidade para ingressar no mercado de trabalho e, possivelmente, conquistar uma posição permanente. Para aumentar suas chances de efetivação,
Registro de marca: Proteja seu negócio e garanta exclusividade no mercado
O registro de marca é fundamental para proteger a identidade e a exclusividade de um negócio no mercado. Muitos empresários acreditam que o registro na
STJ estabelece parâmetros para definição de vínculo em caso de terceirização ilícita
Em 22 de outubro de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu decisão no Recurso Especial nº 1.652.347/SC, estabelecendo parâmetros para identificar vínculos empregatícios