Acontece que estamos todos assistindo a uma mudança de status em nossa economia. Para quem tem mais de trinta anos, lembra-se de que as regras de mercado sempre foram de certa forma ditadas pelas grandes corporações, que regulavam estoques, definiam preços, contratavam um número maior de pessoas e também um sem-número de empresas satélites, normalmente empresas de menor porte. Em alguns mercados esta relação sempre foi caracterizada pelo canibalismo da maior contra a menor, que sofriam as variações de “humor” de seus (muitas vezes) único cliente.
Com esta mudança, as pequenas e médias empresas, e porque não dizer as micro empresas também vem tomando um espaço maior na economia. Juntas, já empregam mais do que todas as “Grandes” corporações. Já movimentam mais também. Entretanto, essas empresas são em sua grande maioria fruto da iniciativa de um indivíduo que lá atrás acreditou em um determinado negócio e hoje, heroicamente, está ai no mercado. São estruturas familiares, que funcionam de uma maneira menos formal, sem muitos controles, modelo de gestão, etc. O ponto mais frágil que vejo é que por ser familiar ela tem dificuldade em se profissionalizar, além do fato de criar sócios que são irmãos, primos, sobrinhos….e isto, considerando que existem relações pré-existentes, com conflitos pré-existentes, não raro põe abaixo todo um empreendimento, além é claro das relações familiares.
Temos um exemplo claro que foi o que ocorreu anos atrás com o Grupo Pão de Açúcar. Fundamentalmente, por motivos de família esta empresa quase quebrou. Não sei a quantas anda o convívio familiar, mas a saída para a crise foi a profissionalização, a transferência da gestão, a saída de um dos membros (ou mais de um), a criação de comitês e a efetiva profissionalização de toda a corporação.
É sem dúvida uma atitude que demanda de coragem, apesar de que acredito – mas posso estar errado – que os empresários só chegam a esta conclusão quando estão no limite de perder tudo o que tem, quando todas as outras alternativas foram tentadas e frustradas.
Considere um processo longo, penoso e árduo, tanto para quem está na Empresa quanto para aqueles que se sentam à mesa do jantar com voce. Pense nisso, para que voce não chegue à este limite também.
Fonte: Administradores.com.br
05/05/2011
Compartilhe nas redes!
Preencha o formulário abaixo para entrar em contato conosco!
Últimos Posts:
Categorias
Arquivos
Tags
Fique por dentro de tudo e não perca nada!
Preencha seu e-mail e receba na integra os próximos posts e conteúdos!
Compartilhe nas redes:
Posts Relacionados
Você tem imóvel? Quanto quer pagar de imposto sobre ganho de capital?
A venda de imóveis no Brasil pode gerar ganho de capital, sujeito a tributação. Contudo, existem formas legais de reduzir ou até isentar esse imposto,
A validação trabalhista e tributária da “pejotização” pelo STF
O STF validou a prática da “pejotização” desde que seja realizada de forma legítima e sem burlar a legislação trabalhista. A decisão reforça que a
Como ser profissional no WhatsApp? Veja 8 dicas de etiqueta para se comunicar na rede social
Ficar muito tempo sentado no trabalho pode causar problemas de saúde, como dores musculares e má circulação. Para reduzir esses riscos, recomenda-se fazer pausas regulares
Como reduzir os riscos de ficar muito tempo sentado no trabalho
Ficar muito tempo sentado no trabalho pode trazer riscos à saúde, como dores nas costas e problemas de circulação. Algumas estratégias para minimizar esses riscos
Alerta de Fraude: E-mails Trabalhistas com Anexos Podem Ser Armadilha!
Recentemente, um alerta foi emitido sobre fraudes envolvendo e-mails trabalhistas com anexos maliciosos. Hackers estão utilizando supostas comunicações formais relacionadas a questões trabalhistas para espalhar