Diante disso cabe a seguinte pergunta: _ Por que um vestido do Versace vale R$ 50 mil e o da sua confecção vale R$ 80? Por que uma tela com umas manchas de tinta do pinto Manabu Mabe vale quase R$ 100 mil e o seu pano de prato bordado com tanto carinho vale apenas R$ 3? Por que os seus produtos estão brigando somente por preço? Por que o seu salário é tão baixo?
_ Porque você é igual à maioria! Ou seja, não tem um diferencial que faça com que você seja único no mercado. Não tem uma “assinatura”, uma grife, um estilo ou até mesmo “um jeito diferente de ser” – para melhor, é claro. Tudo o que é abundante é desvalorizado e em contraste a isso tudo aquilo que é escasso, certamente vale mais.
Se existe uma tendência abundante para a padronização de determinados produtos (ou serviços) e você sabe que o padrão desagrada medianamente à maioria, então procure personalizar seus serviços e seu trabalho.
Se todas as empresas caminham para o mercado global dedique-se a atender seus clientes do bairro, pois se a sua empresa for “única” talvez os clientes do outro lado do mundo queiram comprar de você. Se tudo agora é virtual……também seja, mas saiba que os seus clientes estão cada vez mais carentes de contatos pessoais cara a cara com você.
Se no mundo moderno a maioria das empresas está plugada e conectada, então qual é a escassez? Isolamento, desligamento, volta à natureza; ou seja, volta à realidade. Se na realidade atual existem mil coisas a serem feitas no dia-a-dia, é a dedicação que deve estar em alta. Ou seja, as pessoas passam a se dedicar mais a grupos de estudo, animais de estimação, projetos comunitários, filhos, etc.
Na abundância material as pessoas se voltam para o humano, para o espiritual, para a criatividade, para os líderes ou heróis. Sendo assim, você deve vender mais o “estado de espírito” da sua empresa ou do seu trabalho. Ou seja, atenda seus clientes com mais paixão, mais atenção aos detalhes e trate seus funcionários como trata seus próprios amigos.
Fonte: Administradores.com.br