E qual seria a solução para a empresa A? Planejar antecipadamente o plantio de suas árvores, de acordo com a velocidade que as consome, de forma que o surgimento de novas árvores seja mais veloz do que sua retirada.
Agora, pensando nas empresas como pessoas jurídicas, que se utilizam de recursos, tanto os naturais, quanto os financeiros, entre outros, podemos traçar um paralelo e pensar: Além de ser ambientalmente sustentável, como ser financeiramente sustentável?
Sendo a matemática uma ciência e exata e utilizando-se do exemplo da empresa A acima, podemos dar uma resposta semelhante: Planejar antecipadamente a entrada dos seus recursos financeiros, de acordo com a velocidade que os utiliza, de forma que a entrada dos recursos seja mais veloz do que sua saída.
Mas uma questão pode surgir: A entrada dos recursos não é de total controle da empresa como o plantio de árvores poderia ser. Isso é uma realidade que não pode ser ignorada, mas que não impede de se manter a sustentabilidade financeira. Para a diminuição desse fator de risco, devemos, utilizar as ferramentas que nos permitem fazer algumas previsões, como, histórico do mesmo período do ano anterior, histórico dos últimos meses, sazonalidade do ramo de atuação, etc, e fazermos a inversão da fórmula acima, onde, ao invés de se planejar a entrada de acordo com a saída, planejamos as saídas de acordo com as entradas.
Portanto a sustentabilidade financeira empresarial, não se dará com base na quantidade de recursos que sua empresa terá à disposição, mas sim, com base na maneira de como os utilizará, não permitindo que a sua retirada seja maior do que a entrada, pois, se isso ocorrer, ainda que sua empresa tenha muitas árvores a disposição, em algum momento elas acabarão e não haverá tempo para esperar o surgimento de outras. Sua empresa estará em um ciclo finito e não em um ciclo sustentável.
Fonte: Administradores.com.br
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